Estamos com mais uma parábola. A história nos
narra um fato, infelizmente muito comum entre nós. Pessoas desempregadas,
ocupadas em não fazer nada. Culpa delas? Não! Culpa de um sistema que oprime,
exclui e seleciona com critérios muitas vezes desumanos. Mas Deus, que olha
para todos indistintamente, faz a opção de acolher os sofridos, desiludidos,
desamparados e desempregados da vida. É triste ouvir alguém que sofre amargamente
ao ver a família se esvaindo pela falta de emprego e, consequentemente, pela
falta do básico para o sustento de seus membros. O evangelho aponta para um
patrão à procura de empregados. Este mesmo patrão vai encontrando pessoas
ociosas em diversos momentos e horários do dia. Impressiona-nos que os
primeiros foram contratados ainda de madrugada. QUANDO SE FALTA O ESSENCIAL DA
VIDA, NÃO SE ENCONTRA NEM MESMO O SONO REPARADOR PARA O INÍCIO DE UM NOVO DIA.
O patrão na história simboliza o nosso Deus. Nosso Pai e Criador, enviou-nos o
seu Filho salvador justamente para que não nos percamos em meio as ociosidades
da vida. Por isso o patrão contrata em diversas circunstâncias ao longo do dia.
INDEPENDENTE DO HORÁRIO, TODOS SOMOS OPERÁRIO DA VINHA DO SENHOR. COMO PESSOAS
DIGNAS E DISCIPLINADAS A PARTIR DO AMOR DE DEUS QUE VEM PARA NOS “CONTRATAR”
MEDIANTE A CLÁUSULA BONITA E FORTE DO SEU AMOR, SEJAMOS RECÍPROCOS PARA QUE
DEUS NOS CONFIE SEMPRE MAIS. Ainda que não compreendamos como se dá a sua
justiça que oferece a todos, indistintamente, o valor do seu amor e da sua
justiça, voltemo-nos Àquele que sempre tem piedade de nós (1ª leitura – Is 55,6-9). E como São Paulo, que mesmo tendo sido o
último dos apóstolos de Jesus, se entregou e se confiou inteiramente a Ele, a
ponto de afirmar que era sempre o próprio Cristo que vivia em seu coração (2ª leitura – Fl 1,20-24.27). E que o
nosso coração também se converta, independente da hora, da idade e da nossa
condição social, para que assim possamos todos juntos ter acesso à vinha do
amor e da justiça de Deus. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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