Já estamos acostumados a ouvir que os
mandamentos de Deus são resumidos por Jesus, a partir do amor que dedicamos a
Deus, a nós e aos irmãos. O AMOR É O VÍNCULO MAIS FORTE PERANTE AS RELAÇÕES QUE
VERDADEIRAMENTE NOS ACRESCENTAM ALGO DE BOM. No entanto, será que vivemos o
genuíno amor de Deus em nossas relações? Sabemos aplicar este amor de forma
cotidiana e respeitosa nas relações com aqueles que são nossos companheiros de
vida? Jesus sugere até que amemos os nossos inimigos. “Amar os inimigos?! Quem
já viu isso?! Amo aqueles que me amam também!”. O AMOR QUE NOS CHEGA DO ALTO
NÃO É CORROMPIDO POR SENTIMENTALISMOS BANAIS E POR COLOCAÇÕES MERAMENTE
RACIONAIS A QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS A VIVER. Em Deus, amar não é sinônimo de
gostar, mas de RESPEITAR. Porque tenho amor próprio, sei que não devo manter
algum tipo de relação com aqueles que me fazem mal. Entretanto, não sairei
atirando pedras em ninguém. Preservarei o amor no seu sentido mais essencial e
necessário de ser. Sendo assim estaremos aplicando, de forma concreta, o amor
que dispensamos a Deus. São João chama de mentiroso aquele que diz amar a Deus,
mas não ama o seu irmão. Com a 1ª leitura, constatamos um exemplo muito forte
do amor verdadeiro que abre as portas dos céus para nós (Rt 1,1.3-6.14-16.22). Rute demonstrou amar a Deus, acolhendo, na
pessoa de sua sogra, o fiel e verdadeiro sentido de viver em prol do outro.
Voltando o nosso olhar para o contexto cultural pelo qual estamos acostumados,
este exemplo é mesmo avassalador. AMAR O PRÓXIMO, AINDA QUE SEJA A NOSSA SOGRA!
“Para onde fores irei contigo, onde pousares, lá pousarei também. Teu povo será
o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus”. Foram estas as palavras de Rute a
Noemi. Palavras que denotam o sentimento de alguém que compreendeu o que é amar
a Deus e ao próximo. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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