O filósofo Jean-Jacques Rousseau, suíço que viveu no século
XVIII, entre tantos pensamentos, assim ele dizia: “o ser humano é bom, a
sociedade é que o corrompe”. Cristianizando tal afirmação, podemos concordar e
dizer que, essencialmente, o ser humano é bom, pois o mesmo traz consigo as
marcas de Deus que o fez à sua imagem e semelhança. Todavia, JUNTO À BONDADE DE
DEUS, INSTALOU-SE NO CORAÇÃO HUMANO A PRESENÇA NOTÓRIA DO DOM DA LIBERDADE. O
evangelho que hoje somos convidados a refletir nos faz observar estes
importantes detalhes. Uma pessoa repleta de boas intenções gostaria de saber de
Jesus o que seria necessário para estender esta sua boa vontade aos princípios
do evangelho que lhe conduziriam à vida eterna. É possível que sejamos cercados
desta mesma postura que teve aquela pessoa ao dialogar com Jesus. SABEMOS OS
MANDAMENTOS, VAMOS CORRIQUEIRAMENTE À MISSA, VISITAMOS OS DOENTES, FAZEMOS ALGO
PELOS POBRES, TEMOS ALGUMA ATIVIDADE PASTORAL NA IGREJA ETC. CONTUDO, AO NOS
FALTAR O ESSENCIAL, O AMOR DE DEUS QUE TRANSMITE A BONDADE “IN NATURA”,
PODEREMOS SABER QUEM É JESUS, MAS A INTIMIDADE COM O SEU PROJETO DE VIDA A
TODOS NÓS PODERÁ SER ALGO DESCONHECIDO OU PARCIALMENTE DESFAVORECIDO. Somos
bons. O filósofo mencionado, atenta para isso. Tenhamos uma vida sempre mais
vigilante, a fim de que não nos falte o primeiro amor: Deus entre nós. SE NOS ACERCARMOS
DAS ORIENTAÇÕES QUE OS QUE VIVEM DESTE AMOR PRIMEIRO DESEJAM TRANSMITIR-NOS,
CERTAMENTE VACILAREMOS BEM MENOS NESTA VIDA. Retornemos ao primeiro amor (1ª leitura – Jz 2,11-19). Afastemo-nos
das divisões e dos falsos deuses para que Jesus não se entristeça conosco, como
se entristeceu com aquele que tinha tudo para ser feliz, mas preferiu as
riquezas deste mundo que abafam e sufocam as reais riquezas que nos chegam do
alto. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
Nenhum comentário:
Postar um comentário