Para ser a mãe do Filho de Deus, Maria recebeu alguns
privilégios, desde quando foi concebida até o instante último de sua vida neste
mundo. A Igreja reconhece tais privilégios, chamando-os de DOGMAS, isto é,
verdades de fé que não poderão jamais ser contrariadas ou refutadas. Porém,
todas as maravilhas ocorridas na pessoa de Maria não foram para o seu benefício
próprio. Nossa Senhora, a mulher “cheia de graça”, foi preservada de todo mal
por conta de seu Filho Jesus. Jesus, Deus feito homem, não poderia nascer numa
realidade envolta ao pecado. Da mesma forma, o corpo que abrigou o Filho de
Deus, também não poderia conhecer a corrupção da morte. Portanto, vamos
percebendo que TUDO O QUE ACONTECEU COM MARIA, ACONTECEU PARA GLORIFICAR O SEU
FILHO JESUS. Maria foi preservada, em vista de seu Filho. Contudo, de uma coisa
Deus não a preservou. Nossa Senhora não esteve isenta das dores que sentiu ao
ver tanta injustiça e humilhação na vida de seu santo Filho. Porque ela não foi
preservada de tais dissabores e sobressaltos, ela é também chamada de a MÃE DAS
DORES. No entanto, como soube dar sentido às suas dores, Deus a levou, em corpo
e alma, para o encontro pleno e definitivo com o seu amor. Ela é a nova EVA. A
mulher vestida de sol. A rainha coroada de glória e esplendor (1ª leitura – Ap 11,19;12,1.3-6.10).
Nossa Senhora é detentora de inúmeros títulos: Nossa Senhora das Dores, das
Angústias, do Desterro, entre outros nomes. Mas não a temos como patrona da
morte. Em seu Filho, a morte já foi vencida. Por conta de seu Filho, a morte
foi destruída (2ª leitura – 1Cor
15,20-27). Deus fez grandes coisas naquela que soube ser sempre pequena.
Ela reconhecia sua pequenez. Por isso lembrava-se de engradecer a vida no
Senhor, seu Deus. Deus, ao olhar para Maria, olha para cada um de nós. E,
apesar das nossas dores e sofrimentos, no tempo divino, seremos também elevados
ao bem maior de nossas vidas. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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