Celebramos hoje a festa de um dos apóstolos de Jesus. Tiago era o
seu nome. Era chamado de Tiago maior para fazer distinção ao outro Tiago que
pertencia ao número dos doze. O de hoje era filho de Zebedeu e irmão de João, o
evangelista. O outro Tiago era filho de Alfeu. Basta consultarmos os evangelhos
que iremos entender um pouco a identidade de cada apóstolo de Jesus. A mãe de
Tiago Maior havia pedido a Jesus para que os seus dois filhos fossem postos num
lugar de destaque no céu, simplesmente porque eram seguidores de Jesus.
Destaque e reconhecimento era o que ela almejava. Afinal, toda mãe quer o
melhor para os seus filhos. Naquele tempo também existia “mãe coruja”. A
intenção dela era boa, mas não era fazendo barganhas com Jesus que poderia
obter como recompensa o reino dos céus. Jesus foi claro com ela, assim como
sempre foi transparente com os seus discípulos e continua sendo conosco. A CRUZ
NOSSA DE CADA DIA É QUE SERVIRÁ COMO DISTINTIVO, SE QUISERMOS ALCANÇAR UM DIA O
REINO DOS CÉUS COMO RECOMPENSA. Em meio aos ensinamentos do mestre de Nazaré,
certamente aquela mãe foi percebendo que Jesus era diferente. Os seus filhos
também foram aprendendo a viver com gosto cada desafio para estar sempre mais
ao lado de Jesus. O salmo de hoje também serve de inspiração, quando afirma
que: “os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria” (Sl 125).
Não caiamos na tentação de querer prestígio simplesmente por sermos diferentes
de alguém. AINDA QUE SEJA DIFÍCIL E EXIGENTE, UMA VIDA MODESTA E AUSTERA SERVIRÁ
MUITO MAIS PARA DEUS DO QUE QUALQUER REGALIA QUE ESTE MUNDO POSSA OFERECER. São
Paulo hoje nos diz que ele e os demais apóstolos traziam consigo um grande
tesouro, mas este tesouro era guardado em vasos de barro (1ª leitura – 2Cor 4,7-15). Meditemos sobre estas coisas, a fim de
que o prestígio a nos envolver seja sempre Jesus, com a sua luz e a sua cruz! Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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