Mais uma parábola se
descortina à nossa frente. Hoje nos alimentamos do exemplo da PARÁBOLA DO
SEMEADOR. Deus é o semeador. Nós as suas sementes. Desde o primeiro instante de
nossas vidas fomos uma semente que, a partir do encontro amoroso de nossos
pais, passamos a ser fecundados e gerados no amor de Deus. MAS, COMO SEMENTES,
GERAMOS E PRODUZIMOS FRUTOS? O evangelho aponta algumas sementes desperdiçadas
à beira do caminho, outras sufocadas pelas pedras ou pelos espinhos. DEUS QUER
QUE ALCANCEMOS A TERRA BOA DA VIDA. Se soubermos acolher as orientações e os
desígnios de Deus, o nosso real e principal semeador, não seremos subjugados em
meio às pedras e espinhos que nos chegam como empecilhos que não fecundam o
amor de Deus em nós. Deus lança a semente e deseja que continuemos dando a Ele
a condição necessária para acompanhar o desenvolvimento desta mesma semente.
Por isso hoje meditamos os dez mandamentos (1ª
leitura – Ex 20,1-17). Esta regra de vida que fará com que entendamos que
não basta apenas sermos sementes, tampouco lançarmos as sementes como um
semeador irresponsável. DEUS NÃO PLANTA NADA AO RELENTO. Deus não se utiliza da
ironia humana para nos mandar “PLANTAR BATATAS”. Quer que nós saibamos o que
estamos fazendo. A leitura de hoje nos fala do sábado como dia consagrado a
Deus. Uma interpretação defasada nos deixa intrigados como os nossos irmãos
protestantes. Lembremo-nos que a nova Lei quem a deu pleno cumprimento foi Jesus.
Ele se fez semente, pois disse que toda semente deve morrer para dar um novo
fruto. Ele aceitou morrer na cruz. Foi na árvore da vida que doou o seu sangue
para regar a semente de um novo fruto. A ressurreição é o novo fruto de nossa
fé. E a ressurreição se deu num domingo. É este o dia que colhemos as
verdadeiras sementes para prosseguirmos com a nossa vida. Plantando e semeando,
daremos conta das maravilhas do Senhor. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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