Chegando ao momento culminante da
Páscoa, Jesus nos convida a refletirmos mais um pouco sobre o seu amor por nós
e o nosso amor pelos outros. Afinal, tudo cessará um dia, mas o amor
PERMANECERÁ. Num diálogo bonito e gostoso de ver, Jesus observa Pedro manifestando
o seu sincero amor por Ele. Este amor foi tão sincero que Pedro deu a sua vida.
Não mediu esforço algum. O evangelho, por três vezes, mostra-nos a pergunta de
Jesus ao discípulo pescador: “Pedro, tu me amas?”. Para nos tornarmos ainda
mais íntimos a Jesus, podemos substituir o nome de Pedro pelo nosso próprio
nome. E aí? Será que amamos a Jesus e ao seu projeto de vida com o mesmo amor
de Pedro? Pedro negou Jesus outrora, isto é verdade. Negou três vezes e por
isso Jesus também perguntou três se ele o amava de fato. DEUS NOS AMA TANTO, QUE
NORTEIA O NOSSO AGIR E PENSAR SEMPRE PELO AMOR. Chegando ao término desta
caminhada pascal, Jesus quer perceber a intensidade do nosso amor para com Ele,
pois quer confiar a sua missão aos que assumem as consequências e os desafios
sem abrir mão do desejo incessante de ver o amor vencer. Por isto este diálogo
exibido pelo evangelho nos leva a nos identificarmos com São Pedro. Este homem,
sem deixar a sua humanidade de lado, amou Jesus profundamente. Desde aquele
encontro na beira da praia, com as redes nas mãos, até os momentos mais árduos
e difíceis da missão. Façamos o mesmo! Demonstremos que amamos não somente com
palavras. Digamos como Pedro. NO DIA-A-DIA, NOS ALTOS E BAIXOS, NAS RENÚNCIAS E
DELEITES DA VIDA, SEJAM AS NOSSAS ATITUDES A DEMONSTRAREM QUE JESUS SABE DE
VERDADE QUE O AMAMOS. Assim também aconteceu com São Paulo. Perseguido e
preso permaneceu fiel a este amor (1ª
leitura – At 25,13b-21). Tinha uma vida guiada pelo Espírito Santo, pois
tinha amor no coração. A Páscoa está prestes a ser concluída, mas o projeto de
amar não. Quanto mais amamos a Deus, mais descobrimos que temos ainda muito a
amar. Vivamos por amor! Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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