E mais uma vez, o
Cristo ressuscitado aparece a uma mulher. Agora aparece a Maria Madalena. Esta
mulher, por tantas vezes já pôde expressar o seu imenso amor por Jesus, por
tudo o que Ele já havia feito em sua vida. E depois daquela sexta-feira santa,
Maria Madalena chorava copiosamente, pois não conseguia entender a ausência do
corpo de Jesus. Em meio às suas grandes limitações, era preferível achar que
tinham sumido com o corpo do seu Senhor. Eis que Jesus se apresenta e fala com
ela. Mas as lágrimas não permitiam que ela pudesse reconhecê-lo. Foi mais
cômodo acreditar que era um jardineiro a lhe falar. Interessante este detalhe
apontado no evangelho. Faz-nos lembrar da criação, quando Deus fez o mundo
semelhante a um grande jardim e confiou a Adão e Eva a tarefa de serem
jardineiros a zelar por toda aquela dádiva que era a criação. SE ADÃO NÃO SOUBE
CUIDAR DO JARDIM, EIS QUE JESUS SE APRESENTA COMO O NOVO JARDINEIRO. Ele sim
pode cultivar as nossas vidas. AS LÁGRIMAS DE MARIA MADALENA, NAQUELA INSTANTE,
AINDA QUE ELA NÃO TIVESSE NOÇÃO DO QUE ESTAVA ACONTECENDO PERANTE SEUS OLHOS,
SERVIRAM PARA REGAR UMA NOVA HISTÓRIA DE AMOR E DE VIDA. Jesus foi comparado a
um jardineiro. E que bela comparação! Mas SOMENTE QUANDO ELE PRONUNCIOU O SEU
NOME, ELA PÔDE TER A IMENSA ALEGRIA DE RECONHECÊ-LO COMO O SEU JESUS. A Páscoa
nos permite ter mais intimidade com Jesus. A vitória da vida sobre a morte é ocasião
certa para que possamos reconhecer a voz do nosso amado e Senhor. MARIA
MADALENA CHORAVA OLHANDO PARA O TÚMULO VAZIO. QUE POSSAMOS NOS ALEGRAR POR TER
A CERTEZA DE QUE JESUS ESTÁ NO MEIO DE NÓS. Anunciemos esta alegria com o mesmo
ímpeto que também teve Pedro diante da missão de proclamar Jesus ressuscitado (1ª leitura – At 2,36-41). E que nesta Páscoa, possamos fazer da nossa experiência
de fé, uma grande ocasião para sermos mais solidários e fraternos, a fim de
conseguirmos reconhecer Jesus ao nosso redor. Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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